A Moody’s apontou que a reclassificação “reflete risco de crédito elevado após o colapso da barragem em 25 de janeiro, em Brumadinho, e as incertezas associadas ao impacto total e implicações a longo prazo deste desastre ambiental”.
Além disso, indica que há “significativo excesso de exposição a litígios e responsabilidade financeira que provavelmente persistirá nos próximos anos”.
“Embora a posição financeira robusta da Vale ofereça uma boa proteção contra os possíveis impactos financeiros, o acidente suscita preocupações do ponto de vista social, ambiental e de governança corporativa, especialmente considerando que ocorreu pouco mais de três anos após o colapso da barragem de rejeitos da Samarco”, em Mariana, também em Minas Gerais, diz a nota da agência.