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Guiné-Bissau: PAIGC ganha eleições legislativas com maioria relativa

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O Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) venceu as legislativas de 10 de março, com 46,1 por cento dos votos, mas poderá governar graças a acordos parlamentares, segundo os resultados provisórios hoje (13) anunciados.


África 21 Digital com Lusa


Foto: RFI/Arq

De acordo com a Comissão Nacional de Eleições (CNE), o PAIGC teve 47 dos 102 mandatos do parlamento, um número a que se somam os eleitos dos partidos que celebraram acordos parlamentares, designadamente a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), o quarto mais votado, 5 deputados; União para Mudança (UM, 1 deputado) e Partido da Nova Democracia (1 deputado).

Na terça-feira, o PAIGC assinou um acordo de incidência parlamentar com APU-PDGB, de Nuno Nabian, que obteve cinco lugares. E já havia celebrado um acordo semelhante com o PND e a UM, pelo que, no total, o novo executivo deverá contar com o apoio de 54 deputados dos 102 lugares do parlamento.

Em segundo e terceiro lugar ficaram, respetivamente, o Movimento para a Alternância dos Democrática (Madem-G15, 27 deputados) e o Partido da Renovação Social (PRS, 21 deputados) que também anunciaram na terça-feira um acordo de governo, na expectativa de governarem.

O Madem-G15 foi fundado há oito meses pelos derrotados por Domingos Simões Pereira no congresso do PAIGC, em Cacheu, e contou com muitos ex-dirigentes do maior partido guineense, entre os quais o empresário Braima Camará e o ex-primeiro-ministro Umaro Sissoco Embaló.

A mais recente crise política na Guiné-Bissau dura há quatro anos desde que o Presidente, José Mário Vaz, demitiu o governo de Domingos Simões Pereira, impondo uma série de governos de iniciativa presidencial que nunca contaram com apoio do parlamento.

No domingo, mais de 761 mil guineenses foram chamados a votar nas três mil mesas de voto, incluindo a diáspora.

Segundo a CNE, houve 15,3 % de abstenção.


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Escrito por: África 21 Digital

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