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Ciclone: Número de mortos em Moçambique sobe para 242 e no Zimbabué para 139 – ONU

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O número de mortos confirmados na sequência do ciclone Idai subiu para 242 em Moçambique e 139 no Zimbabué, segundo dados oficiais hoje (21) divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU).


África 21 Digital com Lusa


Foto:CruzVermelha/Reuters/ABr

Os números foram avançados pelo chefe da região da África Austral do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA, na sigla em inglês), Gema Connell, em conferência de imprensa, que declarou ter recebido uma atualização do Governo moçambicano, “que confirma que o número de mortos aumentou para 242”.

O Governo do Zimbabué também comunicou ao OCHA que o número mais recente de balanço é de 139 mortos e 189 desaparecidos.

As únicas estimativas conhecidas do Maláui continuam inalteradas, em 56 mortos e 177 feridos.

O número total de mortos na sequência do ciclone Idai sobe, assim, para 437, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos desde segunda-feira.

A responsável, que falava por ligação telefónica a partir de Moçambique aos jornalistas na sede da ONU, em Nova Iorque, disse que os dados são preliminares e vão continuar a aumentar.

A chefe regional sublinhou que muitas áreas em Moçambique continuam inundadas e a contabilização e retirada de corpos vai continuar a demorar algum tempo até ter um número exato.

O OCHA está presente em vários locais afetados de Moçambique, nomeadamente na Beira, e tem tido um reforço de pessoal diário para apoiar a população nesta situação de emergência.

De acordo com números divulgados hoje, em Genebra, pelo Programa Mundial Alimentar (PAM) das Nações Unidas, a passagem do ciclone Idai por Moçambique, Zimbabué e Maláui atingiu, pelo menos, 2,8 milhões de pessoas.

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, decretou o estado de emergência nacional na terça-feira e disse que 350 mil pessoas “estão em situação de risco”.

Moçambique cumpre hoje o segundo de três dias de luto nacional.

A Cruz Vermelha Internacional indicou que pelo menos 400.000 pessoas estão desalojadas na Beira, considerando que se trata da “pior crise” do género em Moçambique.

O Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a Beira (centro de Moçambique) na noite de 14 de março, deixando os cerca de 500 mil residentes na quarta maior cidade do país sem energia e linhas de comunicação.


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Escrito por: África 21 Digital

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