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Moçambique levanta recolher obrigatório

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O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou o fim do recolher obrigatório noturno que estava em vigor no país para prevenir a covid-19.


África 21 Digital com Lusa


Filipe Nyusi, presidente de Moçambique


“Deixa de existir recolher obrigatório”, referiu, quarta-feira (16), durante uma comunicação à Nação em que foram aliviadas as restrições, com efeito a partir de 19 de fevereiro.

Segundo Nyusi, o anúncio está alinhado com o recuo de todos os indicadores epidemiológicos no país: os números oficiais de mortes e casos têm diminuído desde o pico da quarta vaga (no início de janeiro), caindo para os valores mais baixos dos últimos meses.

Moçambique registou seis mortes e 372 casos durante a última semana contada entre 07 e 14 de fevereiro.

O país tem um total acumulado de 2.189 mortes e 224.719 casos de covid-19, dos quais 97% recuperados.

Na comunicação, o chefe de Estado anunciou ainda a reabertura de todos os postos fronteiriços, a retoma de espetáculos, eventos desportivos e recreativos, com limitações de público aligeiradas.

Nas escolas, o número de alunos por cada sala é alargado de 20 para 30, é autorizada a reabertura de cantinas, do curso noturno e das aulas de educação física.

Restaurantes podem funcionar até às 23:00 e os bares também podem reabrir desde que tenham áreas ventiladas.

Filipe Nyusi apelou aos agentes económicos para aproveitarem esta “janela de oportunidade, reanimando a economia”.

A covid-19 provocou pelo menos 5.836.026 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.


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Escrito por: África 21 Digital

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