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Cultura é segundo maior produto de exportação de Cabo Verde, diz ministro

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O ministro da Cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio Sousa, revelou que a cultura já representa o segundo maior produto da exportação do país, sendo ultrapassado apenas pelo setor das pescas.

Cabo Verde

Cultura é segundo maior produto de exportação de Cabo Verde, diz ministro

O ministro da Cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio Sousa, revelou que a cultura já representa o segundo maior produto da exportação do país, sendo ultrapassado apenas pelo setor das pescas.

PraiaO ministro da Cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio Sousa, revelou que a cultura já representa o segundo maior produto da exportação do país, sendo ultrapassado apenas pelo setor das pescas.

Só no setor da música, a cultura exportou, nos últimos anos, cerca de sete milhões de euros, emprega cerca de 19 mil e 200 pessoas no território nacional, ou seja o equivalente a 10,6% da força do trabalho nacional, afirmou Mário Lúcio Sousa durante a apresentação um estudo sobre a “Contribuição do setor cultural na economia cabo-verdiana”.

O governante anotou que o setor, embora seja dos mais informais de Cabo Verde, um país onde 88% dos negócios das empresas cabo-verdianas estão na informalidade, com grande impacto no fisco, está abaixo da média nacional da informalidade com “apenas 65%”.

Este estudo foi realizado por um consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Miguel de Freitas, que esteve em Cabo Verde durante praticamente um ano com o objetivo primordial de caraterizar o setor da cultura.

O estudo revelou que a música representa 30,9% do emprego cultural em Cabo Verde, mas que o país perde muito, anualmente, por não cobrar os direitos de autor.

Isto se deve ao fato da maioria das gravações ser feita fora do país, e do dinheiro ficar, basicamente, em países estrangeiros, como França, Alemanha, Países Baixos e Portugal.

Segundo o ministério da Cultura, limitações como a inexistência de uma base de dados sobre a cultura, quer no Ministério das Finanças, quer no Banco de Cabo Verde, e de uma conta satélite junto do Instituto Nacional de Estatística (INE), impediram o projeto de atingir o seu principal objetivo.

Segundo a mesma entidade, este constrangimento revelou a fragilidade que Cabo Verde tinha em termos de avaliação científica do terreno cultural no país, mais precisamente no seu sentido económico, o que inviabilizou uma estimativa da contribuição das atividades relacionadas com a cultura para o PIB (Produto Interno Bruto) do país. Panapress


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Escrito por: África 21 Digital

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