São Tomé e Príncipe e a China assinaram um protocolo de cooperação no domínio da saúde que formaliza a entrada em funções da equipa médica chinesa que está em São Tomé há cerca de dois meses.

São Tomé – São Tomé e Príncipe e a China assinaram um protocolo de cooperação no domínio da saúde que formaliza a entrada em funções da equipa médica chinesa que está em São Tomé há cerca de dois meses, disse fonte diplomática chinesa.

“A assinatura do protocolo visa criar as condições para que a equipa de médicos chineses em São Tomé possa trabalhar oficialmente nos hospitais”, disse o encarregado de negócios da China Popular, Wang Wei, informa a agência Lusa.

O acordo foi assinado pela ministra da Saúde são-tomense, Maria de Jesus Trovoada, e pelo encarregado de negócios da China em São Tomé e Príncipe, Wang Wei.

Há cerca de dois meses que uma equipa médica da China, composta por quatro médicos nas especialidades de cardiologia, cirurgia, pneumologia e odontologia, está em São Tomé “ansiosa por trabalhar juntamente com os colegas de São Tomé e Príncipe”, disse o diplomata.

Wang Wei explicou ainda que a equipa de médicos “foi cuidadosamente selecionada conforme a necessidade de São Tomé e Príncipe” e lembrou que até 1997 muitos médicos chineses trabalharam em São Tomé, havendo mesmo outros que deram as suas próprias vidas neste país.

“Houve médico chinês que morreu e foi enterrado aqui no solo são-tomense. Eles são os contribuintes para a amizade e cooperação entre os dois países e povos nesta área”, sublinhou.

“Eles vão trabalhar juntos com os colegas de São Tomé e Príncipe, não só prestando serviço de saúde para o público, mas também ajudar no ensino e treinamento do pessoal da saúde e, ao mesmo tempo, ajudar no aperfeiçoamento e reforma do sistema de saúde aqui em São Tomé e Príncipe”, explicou.

A ministra são-tomense disse que a assinatura do protocolo marca “o início de uma colaboração”, que disse esperar que “seja benéfica” para o seu país e o seu sistema de saúde.

Maria de Jesus Trovoada acrescentou que o protocolo visa “a transferência de conhecimentos na vertente de formação” e a prestação de assistência médica, considerando “que vai permitir fortalecer” o sistema de saúde do país.