A reação da imprensa portuguesa ao facto de, até agora, Angola ainda não ter nomeado o substituto do embaixador Marcos Barrica em Lisboa é absurda e abusiva, segundo artigo publicado pelo comentarista Afonso Chissanda no estatal Jornal de Angola, sob o título ‘O medir de forças?’.
África 21 Digital com Angop
“Os portugueses estão quase a segurar a mão do Presidente angolano e instá-lo a assinar o despacho de nomeação do novo embaixador nas próximas 24 horas”, escreve o autor, a propósito das “leituras” de vários órgãos de comunicação portugueses acerca do facto de ainda não ser oficialmente conhecido o nome do futuro embaixador angolano em Portugal.
A generalidade dessas leituras atribui a não nomeação do novo representante diplomático pelo Presidente da República, João Lourenço, a uma suposta demonstração de descontentamento pela maneira como a justiça portuguesa tem conduzido o processo que envolve o antigo vice-presidente, Manuel Vicente.
O articulista do Jornal de Angola observa que a rotação de embaixadores é uma mera medida administrativa, que “não significa por si só o encerramento da embaixada e, muito menos, o corte de relações entre os países em causa”.
A propósito do caso Manuel Vicente, Afonso Chissanda recorda as palavras do Presidente João Lourenço na sua primeira entrevista colectiva, em Janeiro deste ano, quando disse que Angola não pretende o arquivamento ou anulação do processo, mas simplesmente a sua transferência para Luanda, no âmbito do acordo de cooperação judiciária com Portugal.
Recusando-se a cumprir esse acordo, “Portugal passa ao mundo a imagem de um estado desrespeitador dos acordos e compromissos internacionais que assume”, lê-se no artigo assinado por Chissanda.
O autor evoca ainda o caso de um casal de cidadãos portugueses a contas com a justiça de Timor-Leste e que, segundo ele, estão hoje sãos e salvos em Portugal, “prófugos da justiça timorense”, na sequência de uma fuga patrocinada pelos serviços de inteligência portugueses e de terceiros países.
Para Afonso Chissanda, o presidente João Lourenço, ao exigir que Portugal cumpra o acordo judiciário com Angola, está apenas a defender a soberania nacional.
Azevedo junior / 11 de maio de 2018
Cambada de incompetentes tanto em Portugal e em Angola.
Os corruptos Portugueses e os corruptos Angolanos não têm cor.
O corrupto da Angola almoça em Lisboa,e o corrupto de Lisboa,janta em Angola.
Vergonhoso para os dois Países
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