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Brasil: Bolsonaro diz que Ministério da Educação está “aparelhado” por marxistas

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O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, disse, em declarações a jornalistas, que o Ministério da Educação está “aparelhado” por marxistas, que pensa no atual presidente da Petrobras para assumir o Banco do Brasil e deu “cartão vermelho” à possibilidade da presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, ter lugar no seu governo.

África 21 Digital com Portugal Digital


O presidente eleito Jair Bolsonaro fala à imprensa durante o evento Grand Slam de Jiu-Jitsu na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.Foto: Tomaz Silva/ABr

Questionado sobre o Ministério da Educação, Bolsonaro afirmou que avalia com calma os nomes. “Desde muito tempo, [o Ministério da Educação] está aparelhado. Há um marxismo lá dentro que trava o Brasil.”

Bolsonaro disse que os governos do PT dobraram os gastos em educação e mesmo assim não houve melhoras nos índices: “a molecada não sabe fazer uma regra de três simples.”O presidente eleito, que deverá assumir a Presidência da República no dia 1. de janeiro, afastou a possibilidade de nomear a atual presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, como ministra. “Essa não esteve à frente dessa prova do Enem? Está fora. Não tem nem cartão amarelo. É vermelho direto.”

Bolsonaro admitiu a privatização de setores da Petrobras. “Alguma coisa você pode privatizar. Não toda. É uma empresa estratégica”, disse, citado pela Agência Brasil. “Estamos conversando. Eu não sou uma pessoa inflexível. Mas nós temos que ter muita responsabilidade para levar adiante um plano como esse.”

Antes, o vice-presidente eleito Hamilton Mourão disse que o governo irá manter o “núcleo duro” da estatal de petróleos e gás, adiantando estar em estudo  estuda privatização de áreas como distribuição e refino.

A privatização de importantes setores da Petrobras está na agenda da equipe económica de Bolsonaro, comandada pelo economista Paulo Guedes. A escolha do economista Roberto Castello Branco, que passou pela Universidade de Chicago, tal como Paulo Guedes e outros integrantes do grupo, para presidir à estatal faz parte do processo de privatização. Castello Branco tem vindo a defender, em artigos, a venda da empresa.


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