A “marcha do povo marroquino” de domingo foi organizada por grupos políticos e de direitos civis, bem como pelas famílias dos detidos.
África 21 Digital com Angop
A marcha ocorre depois que um tribunal confirmou sentenças de prisão para os ativistas que realizaram protestos em 2016 e 2017. Autoridades acusam-nos de ameaçar a segurança do país.
Os manifestantes foram fotografados com bandeiras, faixas e fotos dos ativistas presos, que são membros do Hirak Rif – ou o “Movimento Rif”.
As manifestações também pediram a libertação do jornalista Hamid El Mahdaoui, que está cumprindo pena de três anos por cobrir os protestos na região de Rif, no norte de Marrocos.
Em junho de 2018, um tribunal condenou Nasser Zefzaki, o líder de Hirak Rif, a 20 anos de prisão.
A mesma pena foi dada aos activistas Ouassim El Boustati e Samir Ghid, enquanto outros receberam sentenças de até 15 anos.
O Hirak Rif organizou protestos em 2016 e 2017 após a morte de um peixeiro em Al-Hoceima, uma cidade no Rif.
O peixeiro Mohcine Fikri foi esmagado até a morte por um caminhão de lixo enquanto tentava recuperar seu peixe que havia sido confiscado pela polícia local.
O incidente provocou uma onda de raiva e milhares tomaram as ruas, acusando as autoridades de corrupção e abuso de poder.