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Dissidentes da Frelimo fundam novo partido em Moçambique

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O porta-voz da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, distanciou-se de antigos membros que na última semana legalizaram um novo partido, o Podemos – Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique.


África 21 Digital com Lusa


Reunião de dirigentes da Frelimo                                                                                            Foto: DW/Arq

 

“São pessoas, indivíduos que estão a criar o seu partido político. Agora, se eles evocam que são membros da Frelimo, se gostam da Frelimo, se eles querem ser da Frelimo, o que têm de fazer é trabalhar e apoiar a Frelimo”, frisou Caifadine Manasse.

A posição surgiu no portal da Frelimo na Internet na segunda-feira, sublinhando que o porta-voz “nega que os fundadores do recém-criado Podemos sejam dissidentes”.

Já os fundadores do novo partido dizem ser antigos membros da Frelimo que defendiam mais “inclusão económica”, mas que, hoje, dizem estar “desencantados”,  porque constataram que “não era possível a mudança de rumo a partir de dentro do partido”, referiu Albino Forquilha, presidente do Podemos, legalizado na terça-feira, dia 14, em Maputo.

A nova organização é integrada por membros da Associação de Ajuda ao Desenvolvimento de Moçambique (Ajudem), que tentou concorrer, sem sucesso, às eleições autárquicas de 2018, em Maputo, com uma lista encabeçada por Samora Machel Júnior (Samito), filho do primeiro presidente do país e membro do Comité Central da Frelimo.

 Sobre eventual filiação de Samito ao novo partido, o presidente do Podemos diz que o filho de Samora Machel “é soberano e só ele saberá que rumo dá à sua vida política”.


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