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Segunda volta das presidenciais do Níger marcada para 21 de fevereiro

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Tribunal Constitucional do Níger considerou que “nenhum dos candidatos obteve maioria absoluta no sufrágio da primeira volta”, realizada em 27 de dezembro. 


África 21 Digital com Lusa



O Tribunal Constitucional do Níger convocou uma segunda volta de eleições presidenciais para 21 de fevereiro entre o candidato mais votado na primeira volta, Mohamed Bazoum, e o ex-Presidente Mahamane Ousmane.

A campanha eleitoral começa hoje à meia-noite e terá uma duração de três semanas.

De acordo com a decisão, publicada no sábado à noite, o Tribunal Constitucional considerou que “nenhum dos candidatos obteve maioria absoluta no sufrágio da primeira volta”, realizada em 27 de dezembro, depois de analisar os resultados globais provisórios e os recursos de anulação interpostos por alguns candidatos.

O tribunal decidiu organizar uma segunda volta entre o candidato Mohamed Bazoum, do Partido Nigeriano para a Democracia e o Socialismo (PNDS, Tarayya), que liderou a primeira volta com 1.879.629 votos expressos (39,30%), e Mahamane Ousmane, que obteve 812.412 votos (16,98%).

Ousmane, Presidente do país entre 1993 e 1996, pertence ao partido RDR Tchanji, que se reagrupou com a oposição na Coligação para a Alternância Política (CAP, 2020-2021).

Os recursos para a anulação da contagem em alguns distritos eleitorais do país foram apresentados pelo candidato Ibrahim Yacoubou (que ficou em quinto lugar, com 257.302 votos), mas foram rejeitados pelo tribunal, que os considerou “infundados”.

No período entre as duas voltas, os dois candidatos favoritos iniciaram negociações informais com os restantes candidatos que obtiveram resultados significativos na primeira volta, em busca de alianças.

Os resultados das negociações serão conhecidos nos próximos dias, à medida que a campanha eleitoral começar.

“A capacidade dos dois candidatos para somar o número máximo de candidatos perdidos na primeira volta determinará quem será o vencedor destas eleições presidenciais”, disse à agência Efe Amadou Hassane Boubacar, professor da Faculdade de Ciências Jurídicas de Niamey.


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Escrito por: África 21 Digital

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