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Portugal: Costa abre debate sobre Orçamento com reprovação à vista e diz que não se demite

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O primeiro-ministro António Costa, do Partido Socialista (PS), defendeu hoje (26) que os principais objetivos da proposta do Governo de Orçamento são a recuperação económica do país, aumentar os rendimentos das famílias e reforçar os serviços públicos, mas mantendo “as contas certas”. A votação global está marcada para quarta-feira e as declarações dos líderes partidários com representação parlamentar indicam que a Assembleia da República irá reprovar a proposta do governo. Até ao momento, o governo só conta com os votos favoráveis do PS.


África 21 Digital com Lusa



Estas posições foram defendidas por António Costa na abertura do debate parlamentar na generalidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022.

“A principal prioridade desta proposta de Orçamento é, inequivocamente, apoiar o crescimento e a recuperação económica do país, através do aumento do investimento e do rendimento das famílias. A segunda prioridade deste Orçamento é dar continuidade ao reforço dos serviços públicos, com o necessário destaque para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, sustentou o líder do executivo.

Dois objetivos que António Costa colocou a par de um terceiro. “Termos um Orçamento de contas certas.”

” Não me demito”, diz Costa

António Costa defendeu que o seu dever e o do Governo é “não virar as costas” ao país num momento difícil, garantindo que não se irá demitir.

No arranque do debate na generalidade do Orçamento do Estado, o presidente do PSD, Rui Rio, questionou Costa porque não se demitia face ao anunciado chumbo do documento.

Na resposta, o primeiro-ministro reconheceu ao parlamento competência para aprovar ou não o documento e ao Presidente da República “toda a legitimidade” para decidir sobre “a dissolução ou não” da Assembleia da República.

“Mas o Governo também tem o dever de interpretar qual é o seu dever perante o nosso país e os portugueses. E sobre isso não tenho a menor dúvidas: o dever do Governo, o meu dever, não é virar as costas num momento de dificuldades, é enfrentar as dificuldades e por isso eu não me demito”, assegurou.


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Escrito por: África 21 Digital

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