África 21 Digital com Prensa Latina
O canal 1 da Televisão Pública (TPA) tem vindo a mostrar os encontros com moradores de bairros e comunidades rurais em ações de divulgação das propostas do Governo e as características do voto.
Sete partidos e uma coligação, composta por cinco entidades, estão a participar na disputa eleitoral, podendo agora utilizar o tempo de antena da rádio e da televisão para promover os seus programas e manifestos eleitorais.
O MPLA no poder, a União Nacional para a Independência Total de Angola, o Partido da Renovação Social, a Frente de Libertação Nacional de Angola, a Aliança Patriótica Nacional, o Partido Humanista de Angola e o Partido Nacionalista da Justiça em Angola e a Convergência Ampla para a Salvação de Angola-Coligação Eleitoral.
As votações de 24 de agosto vão garantir a eleição dos 220 deputados à Assembleia Nacional (Parlamento unicameral), incluindo o presidente e o vice-presidente da República.
De acordo com a legislação, 130 parlamentares serão eleitos pelo círculo nacional e outros 90 pelos provinciais (cinco para cada uma das 18 províncias do país).
O chefe da lista do partido ou coligação mais votada será automaticamente eleito Presidente da República e chefe do Executivo.
Mais de 14 milhões 399 mil angolanos vão poder ir às urnas, incluindo cerca de 22 mil 500 residentes no estrangeiro, confirmou a Comissão Nacional Eleitoral.
Pela primeira vez, a diáspora será incluída num exercício democrático desta natureza, fruto de uma revisão específica da Constituição da República, assinada pelo Parlamento em 2021.
O candidato à presidência do MPLA, João Lourenço, aproveitou ontem o espaço do partido na Rádio Nacional de Angola para caracterizar os principais resultados da sua gestão e as projecções para um segundo mandato em caso de vitória nas próximas eleições.
Em 2017, o MPLA, partido no poder desde a proclamação da independência em 11 de novembro de 1975, obteve nas eleições 61,08 por cento dos votos válidos, num total de 9 milhões 317 mil e 294 eleitores.